A Inevitabilidade do Pensar
- Ana Batista
- 25 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Olá pessoal!
Durante o mês de novembro, as sextas sintetizarei os principais conceitos da Teoria da Inteligência Multifocal/TIM, do psiquiatra Augusto Cury.
Para introduzir, uma indagação - O que nos torna Homo Sapiens?
O pensamento! Tal qual a célula é a unidade básica da biologia, o pensamento é a base das ciências humanas.
Tal qual nosso corpo precisa de vacinas preventivas às várias doenças, nossa mente também necessita de “vacinas” para evitar transtornos emocionais. Aqui em nosso Clube_GE, já citei algumas destas “vacinas emocionais”: interiorização, stop introspectivo e silêncio proativo.

Pensar não é uma opção para nós. Não podemos parar a produção de pensamentos, nem mesmo silenciá-los, mas, praticando a gestão emocional, conseguimos desacelerá-los. Portanto, movimentar o cérebro é algo que os seres humanos não conseguem evitar, pois se tentarmos parar de pensar, jamais conseguiremos. “De acordo com a Teoria da Inteligência Multifocal, há três tipos de pensamentos: o pensamento essencial, o dialético e o antidialético. O primeiro é inconsciente, e os dois últimos são conscientes.” (*)
Dialético – são todas as formas de comunicação, verbais ou não verbais. É o tipo mais pobre de pensamento, pois apenas copia os símbolos da língua.
Antidialético/imaginário – é expresso através da imaginação, criando imagens mentais e fantasias.

Constantemente pensamos, e não raras vezes produzimos pensamentos demasiadamente, em grande quantidade, aceleradamente. Algo diverso, será a qualidade que terão estes mesmos pensamentos. Geralmente ocupamos nosso cérebro com muito lixo mental, tais como: mágoas, falta de perdão, fofocas, picuinhas, "olhar atravessado"...
Entretanto, todos temos a possibilidade de escolher em quais tipos de pensamentos investiremos nossa energia mental.
Se pensar é inevitável, devemos aprender a desacelerar nossa mente, e a escolher a qualidade de nossos pensamentos.
Humildemente, pretendo auxiliá-las nessa caminhada interior. Abraço multifocal!
Ana Batista, socióloga.
(*) Livro A fascinante construção do Eu
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